O Sismo dos Teus Dedos
Reverbera ainda na cave
Onde guardo todas as horas azuis
E o canto das flores
Do teu sal
Fragmento de paraíso
onde a alma adormece
no desafio do horizonte salgado
sem futuro
A noite regredindo
com o pulsar do sangue?
Ou o coração crescendo
No veludo das madrugadas?
O movimento da Alma
No ventre magmático da noite!
(É o que será!)